terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A família Pitufi

Junto ao armazém do Museu de Mênfis onde trabalhamos vivem 3 cachorros que pouco a pouco se  têm tornado parte da equipa. Conquistaram-nos completamente e nós a eles também, mas mais lentamente... Chamamos-lhes os Pitufi e a lancheira já é feita a contar com eles.



 


Depois de finalizado o inventário entramos na última fase dos trabalhos: fotografia e desenho.  No que se refere a este registo estamos a  organizar as peças por tipologias  para consolidar o corpus cerâmico do sitio. Da campanha de 2008, para além do material egípcio de produção local,  temos material de importação que evidencia a presença dos chamados “mercenários de Apriés”. Militares estrangeiros que o faraó tinha no exército como tropas de elite. Na zona denominada "Campo Militar", nos arredores do palácio, os militares organizavam-se por bairros e é dessa presença que resultam os materiais que estamos a estudar.








A fotografia é feita num “laboratório”  adaptado ao terreno...  A improvisação e superação dos obstáculos é uma das qualidades para qualquer equipa que trabalhe no Egipto. Nós não somos excepção!






2 comentários:

  1. Olá Meninas
    Estão todas lindas, como sempre.
    Vim aqui mais uma vez, espreitar o que andam a fazer.
    Desejo-vos continuação de um bom trabalho e muitas beijocas.
    Lurdes Morgado

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  2. Sei que este blog é referente ao trabalho realizado em 2008 2009, contudo não encontrando outro lugar para expressar a minha maior satisfação pelo vosso trabalho faço-o através deste blog.
    Tomei conhecimento do vosso trabalho apenas com uma entrevista realizada na radio Antena 2 à egiptóloga Maria Helena Trindade Lopes. E apesar de não estar directamente ligado à história e de saber que a minha opinião pouco conta, digo apenas que são pessoas como voçes, que se dedicam inteiramente ao nobre trabalho de conheçer um pouco mais o passado, de explorar outros povos, outras idades e realidades que me fazem ter gosto na imagem que Portugal passa para o exterior, naquilo que somos e naquilo que poderemos alcançar atravéz do desenvolvimento da nossa cultura. Falando ainda de Maria Helena Trindade Lopes, uma pessoa que tira do próprio bolso para financiar um trabalho destes é louvável e é certamente uma pessoa com grandes valores e de grande importância para a nossa cultura, eu diria até para a humanidade, os meus parabéns!!!

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